segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Violência.


Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente. VIOLÊNCIA DEVE ACABAR!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SELVA FATAL

Na sociedade, o indivíduo vive em uma selva onde há vários predadores prontos para atacar. "Obrigatoriamente" tende a se sentir ameaçado pelas opressões vivenciadas no dia a dia e, da mesma maneira grotesca se defende.
Atualmente, crianças, homens, mulheres e, até mesmo idosos, estão passando por uma era de mudanças sociais. Todos sofrem frequentemente com humilhações, opressões entre outras palavras estúpidas e indesejáveis. Pelo fato da ocorrência dessas mudanças, o planeta está se tornando uma selva. Cada individuo tem suas presas e formas de ataque, fazendo com que o outro tenha a total necessidade de se tornar um leal protetor de seu cantinho e predador para defesa.
Nesta selva predativa, com armadilhas fatais, não há compaixão ao outro, apenas pessoas em todos os cantos preparados com sua armadilha, pronto para atacar. Cada predador se importa com apenas uma coisa: ele proprio; e é por isso que o mundo está se acabando em selva. O problema é que todos estão preucupados apenas com seu próprio "umbigo" e não estão se importando onde irá parar. Nunca se sabe o certo, o porquê de tanta ignorancia. Será a inveja que aflinge os corações, ou falta de capacidade?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Vida...


"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
Charles Chaplin

Albert Einstein


Albert Einstein foi um fisico teorico alemão radicado nos Estados Unidos.
É conhecido por desenvolver a Teoria da Relatividade. Recebeu o Nobel da Fisica de 1921, pela correta explicação do efeito fotoelétrico ; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atomica, apesar de não prever tal possibilidade.
Devido à formulação da Teoria da Relatividade, Einstein tornou-se mundialmente famoso.

"A imaginação é mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A NOITE SOLITÁRIA


Final da tarde de domingo, vinte e oito de maio, minha familia realizava uma viagem triste, meu tio havia falecido em um atropelamento, na marginal Tietê-SP.Todos chocados com a noticia vão ao velório permaneço em minha casa com minha cadela Meg.
A noite vem lentamente, o sol desaparece sobre as nuvens, o tempo esfria, as luzes dos postes acendem e vem grotescamente e, com certeza em péssima hora, uma garoa que junto ao vento cortante molha as janelas, trazendo um certo medo e incerteza de que aquela noite iria dormir.Peguei uma xicara de café, bebi mesmo sem açúcar ou leite, a cadela latia consecutivamente, me deixando mais medrosa.Fui ao computador, mais nada me fazia esquecer a tragédia marcada pela noite; pensei em deitar para esfriar a cabeça, e por fim adormecer, mas uma terrível dor de cabeça atrapalhou os meus planos; com a luz do celular acendi a lâmpada que iluminou inteiramente meu quarto para, então na cozinha, abrir a caixa de remédios e tomar uma aspirina, mas quando passei pela sala de televisão vi que estava ligada e tinha me certificado que toda a casa estava as escuras como imagina, sem entender como a TV estava ligada, segui em direção ao corredor; ao me deparar com a Meg, dou um grito pelo susto provocado e, finalmente chego a cozinha e tomo o remédio com um gole de água.Certamente com medo da solidão provocada pela ausência dos meus familiares.
O telefone toca. Era a mamãe, avisando que havia chegado. Desligo o celular feliz e ao mesmo tempo triste. Retorno o caminho do meu quarto, quando o pior acontece; a luz de todas as casas da rua desligam; havia estragado o poste por causa das chuvas que havia piorado, adicionado a trovoadas e relâmpagos.Guio de cabeça baixa, com a lanterna do meu celular, até meu quarto, com muitas lágrimas de medo e solidão.Para meu desespero sinto um vento cortante vindo do meu dormitório com uma breve luz que ampliava os meus objetos.Chego até lá.Era dia vinte e nove de maio, três da madrugada. Sou bem recepcionada pelas minhas amigas Tai, Lucy, Nana, Sá e Fran.Era meu aniversário, juntas transformamos o medo em alegria, felicidade e harmonia.Comemoramos meus 15 anos esperando a volta da minha família, com a Meg.

domingo, 1 de agosto de 2010

Férias


  • Infelizmente acabou, as férias, vamos voltar a vida normal!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Paródia Preconceito

Preconceito

Este é o meu trabalho, realizei com a minha amiga Samantha.Trabalho do 9° ano A
Trabalho realizado por Érik e Bárbara 9° ano B
Trabalho realizado por Fabiana e Amanda 9° ano A
Trabalho realizado pelo 9° ano A

Realizamos em sala, trabalhos sobre o preconceito com a professora Zorilda.Este trabalho trouxe muito esforço e cansaço mais tenho a certeza que valeu a pena, pois isto fez com que nós alunos nos aprofundamos mais nesta fatalidade, que esta presente no dia a dia de todos nós.



Meu pensamento do dia.

"Os velhos sabem, querem mas não podem,
os jovens podem querem mas não sabem. "

Pela luz dos olhos teus.

"Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar"
Vinícius de Moraes

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Preconceito


Preconceito é uma opinião sem conhecimento!
Preconceito é uma postura ou idéia pré-concebida, uma atitude de alienação a tudo aquilo que foge dos “padrões” de uma sociedade. As principais formas são: preconceito racial, social e sexual.

O preconceito racial é caracterizado pela convicção da existência de indivíduos com características físicas hereditárias, determinados traços de caráter e inteligência e manifestações culturais superiores a outros pertencentes a etnias diferentes. O preconceito racial, ou racismo, é uma violação aos direitos humanos, visto que fora utilizado para justificar a escravidão, o domínio de alguns povos sobre outros e as atrocidades que ocorreram ao longo da história.

Nas sociedades, o preconceito é desenvolvido a partir da busca, por parte das pessoas preconceituosas, em tentar localizar naquelas vítimas do preconceito o que lhes “faltam” para serem semelhantes à grande maioria. Podemos citar o exemplo da civilização grega, onde o bárbaro (estrangeiro) era o que "transgredia" toda a lei e costumes da época. Atualmente, um exemplo claro de discriminação e preconceito social é a existência de favelas e condomínios fechados tão próximos fisicamente e tão longes socialmente. Outra forma de preconceito muito comum é o sexual, o qual é baseado na discriminação devido à orientação sexual de cada indivíduo.

O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência, uma vez que é baseado unicamente nas aparências e na empatia.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Crônica.

Eu analisei a crônica "Saiu procurando você" do autor "Joel Gehlen" e percebi que tratou de um assunto do cotidiano, pois fala sobre um bar chamado Chaplin em Joinville, que por ali passou uma geração de joinvilenses "fora do lugar".Utilizou os elementos básicos da narrativa pois falou de um lugar, de seres reais, mesmo não citando os nomes próprios e de um tempo.
A crônica está em 1ª pessoa pois o cronista esta narrando os fatos transmitindo a impressão de que realmente viveu a situação, foi mantida em 1ª pessoa até o final.
O título para mim não esta interessante, mais o desfecho esta muito interessante.
Há também uma visão pessoal do autor, um ponto de vista que é enfocado na crônica.Não há nenhuma observação que sirva para o leitor, pois é apenas uma crônica que fala de um típico bar.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A última crônica- Fernando Sabino.


A ULTIMA CRÔNICA


A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café
junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever.


A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou
do irrisório no
cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência,
que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao
circunstancial, ao
episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de
esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico,
torno-me simples espectador e perco a noção do essencial.
Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o
verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último
poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar
fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma
crônica.


Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de
sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha
de seus três anos, laço na cabeça, toda
arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas
curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres
esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da
família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam
para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro
que discretamente retirou do bolso, aborda o
garçom,
inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um
pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando
imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do
garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta
para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a
reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu
lado o
garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão
apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um bolo
simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia
triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o
garçom deixou à sua frente.
Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e
filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O
pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um
animalzinho. Ninguém mais os
observa além de mim.

São três
velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta
caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola,
o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto
ensaiado, a
menininha repousa o queixo no mármore e sopra
com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.
A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas
e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura --
ajeita-lhe a
fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de
bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim,
satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da
celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se
encontram, ele se perturba, constrangido -- vacila, ameaça
abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se
abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última
crônica: que fosse pura
como esse sorriso.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

O contador de historias




Roberto, é o caçula da família entre 10 irmãos, e que desde cedo mostra ter um talento especial para contar histórias. Mas aos 6 anos de idade, Roberto é abandonado pela mãe, e passa a viver em uma entidade assistencial do governo. Aos 13 anos, a diretora da entidade classificava Roberto como "Irrecuperável", por causa das diversas fugas do menino.

Contudo, para a pedagoga francesa Margherit Duvas, que vem ao Brasil para o desenvolvimento de uma pesquisa, Roberto representa um desafio. E agora a pedagoga está determinada a fazer do menino o objeto de seu estudo e tenta se aproximar dele. O menino resiste no começo, mas depois de uma experiência traumática, procura abrigo na casa de Margherit.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Crônica


O que é cronica?
-Assim como a fábula e o enigma, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Lendo esse texto, você conhecerá as principais características da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos.


Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso-brasileira corresponde à definição de crônica como "narração histórica". É a "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha", na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do dia a dia. Para começar, uma crônica sobre a crônica, de Machado de Assis:

O nascimento da crônica

“Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e la glace est rompue está começada a crônica. (...)


(Machado de Assis. "Crônicas Escolhidas". São Paulo: Editora Ática, 1994)

Publicada em jornal ou revista onde é publicada, destina-se à leitura diária ou semanal e trata de acontecimentos cotidianos.

A crônica se diferencia no jornal por não buscar exatidão da informação. Diferente da notícia, que procura relatar os fatos que acontecem, a crônica os analisa, dá-lhes um colorido emocional, mostrando aos olhos do leitor uma situação comum, vista por outro ângulo, singular.

O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, dentre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades.

Jornalismo e literatura

É assim que podemos dizer que a crônica é uma mistura de jornalismo e literatura. De um recebe a observação atenta da realidade cotidiana e do outro, a construção da linguagem, o jogo verbal. Algumas crônicas são editadas em livro, para garantir sua durabilidade no tempo.

Leia a seguir uma crônica de um dos maiores cronistas brasileiros:

Recado ao Senhor 903

“Vizinho,

Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito a repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor; é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21h45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois as 8h15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará ate o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada: e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio.
[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: ‘Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou’. E o outro respondesse: ‘Entra vizinho e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela’.
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”


(Rubem Braga. "Para gostar de ler". São Paulo: Ática, 1991)

Fato corriqueiro...

Há na crônica uma série de eventos aparentemente banais, que ganham outra "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor. O leitor acompanha o acontecimento, como uma testemunha guiada pelo olhar do cronista que tem a pretensão de registrar de maneira pessoal o acontecimento. O autor dá a um fato corriqueiro uma perspectiva, que o transforma em fato singular e único.

No caso da crônica "Recado ao Senhor 903", há uma crítica à desumanização na cidade grande, na qual somos, muitas vezes, apenas números e não pessoas. O surpreendente é a inversão proposta pelo narrador ao final da crônica: no lugar da intolerância, tão comum nas cidades grandes, ele propõe um possível acolhimento amigo.

Outro aspecto é que as personagens das crônicas não têm descrição psicológica profunda, pois, são caracterizadas por uma ou duas características centrais, suficientes para compor traços genéricos, com os quais uma pessoa comum pode se identificar. Em geral, as personagens não têm nomes: é a moça, o menino, a velha, o senador, a mulher, a dona de casa. Ou têm nomes comuns: dona Nena, seu Chiquinho, etc...


  • Características das crônicas

    A crônica é um texto narrativo que:
  • É, em geral, curto;
  • Trata de problemas do cotidiano; assuntos comuns, do dia a dia;
  • Traz as pessoas comuns como personagens, sem nome ou com nomes genéricos. As personagens não têm aprofundamento psicológico; são apresentadas em traços rápidos;
  • É organizado em torno de um único núcleo, um único problema;
  • Tem como objetivo envolver, emocionar o leitor. Retirado do site:Uol Educação - http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1693u18.jhtm
  • terça-feira, 22 de junho de 2010

    O blog


    A professora Zorilda, ajudou todos os alunos a fazerem seu blog, na sala de informática da escola, foi legal, pois isto é uma prova de que a internet também transmite coisas úteis para a vida.